Nova temporada do programa Retratos, da TV Novo Tempo, apresenta projetos da ADRA no Brasil e em países vizinhos

Projetos da agência humanitária com foco em refugiados nos países vizinhos serão destaque, conta diretor do programa

Nesta sexta-feira, dia 07, às 20h, vai ao ar na TV Novo Tempo a mais nova temporada de Retratos, um programa mantido pela Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA). Essa edição marca o retorno de episódios gravados fora do Brasil. Após dois anos impossibilitados de realizar viagens internacionais, o programa volta a documentar a realidade social de países vizinhos, como Uruguai, Argentina, Peru e Equador.

A nova série de episódios terá como ênfase os atuais movimentos migratórios de pessoas, com foco na América Latina e na intensa saída de venezuelanos do seu país de origem. O telespectador terá a oportunidade de saber como os projetos da ADRA estão organizados para responder a essa demanda social, que tem sido considerada um dos maiores problemas humanitários do nosso continente.

O líder da ADRA para toda a América do Sul, Paulo Lopes, destaca que com 12 episódios inéditos, a nova temporada de Retratos busca comover, conscientizar e principalmente, despertar no espectador o anseio por apoiar os projetos da Agência Adventista. “Depois de mais dois anos de uma pandemia que nos deixou muito tristes por interromper a produção das lindas histórias do programa Retratos, a terceira temporada está de volta com programas inéditos e lindas histórias de diferentes partes da América do sul, inclusive do Brasil”, explica Lopes.

Paulo destaca que as expetativas são grandes. “O programa Retratos é importante para mostrar ao público da TV Novo Tempo as histórias de transformação que acontecem todos os dias por meio dos projetos da ADRA. Estou feliz e expectante. Espero que as pessoas gostem”, frisa.

Nossa reportagem conversou com Flávio Ferraz, diretor e apresentador do Retratos. O jornalista nos conta um pouco sobre os bastidores do programa. Confira:

Após dois anos impossibilitados de gravar fora do Brasil, o programa retorna. Como está sendo para você essa nova etapa?
É uma enorme alegria! A televisão, assim como a ADRA e seus projetos, é dinâmica. Poder levar ao público um conteúdo novo e relevante me enche de satisfação.

Quais são os principais temas da nova temporada?
Com forte ênfase no tema das migrações, os episódios evidenciam a atual situação do fluxo migratório na América Latina – principalmente dos venezuelanos para países como Argentina, Uruguai e Equador – e como os projetos da ADRA estão organizados para responder a essa demanda social. Afinal, a crise migratória venezuelana ainda hoje representa um dos maiores problemas humanitários do nosso continente.

Outras novidades desta temporada são temáticas nunca antes abordadas no programa, como a responsabilidade social em torno do meio ambiente (Projeto Plantando Esperança, em São Benedito-CE), atenção a mães e filhos em situação de vulnerabilidade (Projeto Bebê Parceiro, em Londrina-PR) e o cuidado de pessoas com deficiência (Projeto Rodas de Esperança, em Fortaleza-CE).

Quais projetos e países foram visitados?
O programa Retratos visitou o Uruguai, Argentina, Equador e Peru. Nos três primeiros países citados destaco os projetos que tem como objetivo dar resposta aos migrantes venezuelanos com alojamento, alimentação e acesso à água segura. São projetos integrados os governos locais e diversas organizações internacionais. É um trabalho super organizado e que está fazendo a diferença na vida de muitas famílias.

No Peru, destaco o projeto de Bancos Comunitários, que já funciona há mais de 25 anos e oferece uma linha de crédito para mulheres empreendedoras; e o projeto Casas Abrigadoras, onde a ADRA alcança os povos do altiplano andino para equipar suas casas com painel solar, banheiros e cozinhas melhoradas. Este projeto funciona há três anos e tem sido extremamente importante para as pessoas que vivem nas frias montanhas do Peru.

Quais foram os principais desafios?
Entre os maiores desafios desta temporada, com certeza posso mencionar a dificuldade de gravar nas montanhas do Peru, na província de Cusco, onde todos os membros da equipe sofreram com a altitude e onde eu tive que ser levado ao hospital devido a uma intoxicação alimentar. Isso dificultou muito as gravações deste episódio em particular, mas graças a Deus tudo deu certo no final!

O que mais lhe marcou durante as gravações?
Posso mencionar três situações que me marcaram muito. (1) Sempre me marcou muito ouvir os depoimentos dos cidadãos venezuelanos sobre as dificuldades enfrentadas em seu país, assim como as dificuldades que eles enfrentam para chegar a outros países, sendo que muitas vezes fazem a viagem a pé com crianças. Um dos entrevistados desabafou: “Todo o dinheiro que trabalhei para conquistar durante a vida inteira se foi em dois meses”. Para mim, sempre ficou clara a situação desesperadora em que vivem, e também a coragem que eles têm para mudar essa situação de vida.

(2) Também foi marcante ver como as pessoas com deficiência carecem de atenção no Brasil, mas também foi consolador ver que existem pessoas que se importam com elas no projeto Rodas de Esperança, no Ceará.

(3) Ainda uma terceira situação me marcou bastante: evidenciar a realidade dos povos que vivem na cordilheira dos Andes, vivendo no frio extremo e com poucos recursos. Na província de Cusco, no Peru, a ADRA tem um projeto inovador para ajudá-los na climatização de suas casas, o que diminuiu muito a incidência de doenças entre eles.

Poderia dar um spoiler de algum dos episódios?
Claro! Posso dizer que está imperdível! (risos).

 

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