Mantido pela ADRA, programa conta histórias de vidas transformadas por meio de projetos e ações da agência humanitária adventista
No próximo sábado, 13 de julho, vai ao ar na TV Novo Tempo a quinta temporada do programa Retratos. Mantido pela Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) no Brasil, o programa conta a história de pessoas que tiveram a vida transformada positivamente graças aos esforços da agência humanitária adventista.
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O programa inédito será transmitido aos sábados, a partir da 16h30, com reprises aos domingos e sextas-feiras, às 22h30.
Nossa reportagem conversou com Flávio Ferraz, diretor e apresentador do Retratos. O jornalista nos conta um pouco sobre os bastidores do programa. Confira:
Flávio, quais são os principais temas da nova temporada de Retratos e quais projetos foram visitados?
Vidas transformadas. Esse é o tema principal do programa. É muito gratificante conhecer pessoas que, graças à ADRA, vivem melhor. Alguns projetos visitados nesta nova temporada incluem grupos de pessoas vulneráveis, como crianças, mulheres e pessoas com deficiência. Em Minas Gerais, por exemplo, visitamos o Abrigo de Gestantes, um projeto da ADRA em parceria com a prefeitura de Belo Horizonte. Esse abrigo oferece um local seguro e acolhedor para mulheres em situação de rua que estão grávidas ou que deram à luz recentemente, cuidando de todas as suas necessidades.
Ainda em Minas Gerais, visitamos o Mala de Recursos Lúdicos, voltado para pessoas com deficiência. Assim como o Abrigo de Gestantes, o Mala de Recursos Lúdicos busca incluir essas pessoas na sociedade através de atividades domiciliares. Esses projetos têm feito grande diferença e são únicos.
Outro projeto visitado foi o Convivência da ADRA Paraná, na cidade de Londrina. Esse projeto atende crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade que moram em áreas periféricas e oferece um espaço socioeducativo no contraturno escolar para desenvolvimento e projeção de um futuro melhor.
Quais desafios vocês enfrentaram durante as gravações?
Os desafios do Retratos são sempre significativos. Embora nesta temporada não tenhamos gravado em ambientes extremos, como na Amazônia ou em montanhas do altiplano, enfrentamos desafios logísticos e de viagem. Cada história traz uma questão única, e é fundamental construir a narrativa de cada projeto e de cada pessoa atendida pela ADRA com o respeito que todos merecem. Isso foi o que mais me marcou durante as gravações.
Houve alguma inovação ou mudança significativa no formato do programa para a nova temporada?
Não houve mudança no formato do programa, mas tivemos uma troca em nossa equipe. O cinegrafista anterior, Rafael Rossini, saiu para se dedicar a outros projetos da Novo Tempo. No lugar dele entrou o Luiz, conhecido como Morcego. Ele tem agregado muito a essa nova temporada do Retratos com seu olhar único, algo que os espectadores poderão acompanhar a partir dessa temporada.
Poderia compartilhar uma das histórias inspiradoras que você encontrou durante as gravações?
Uma história que me impactou muito foi a da Eunice e Alice, atendidas pelo projeto Mala de Recursos Lúdicos, em Minas Gerais. Eunice é a mãe da Alice. Ambas tiveram uma de suas pernas amputadas por diferentes motivos. Vivendo com mobilidade limitada, elas enfrentavam muitos desafios antes de conhecer o projeto da ADRA.
O relato da Eunice me marcou profundamente. Ela contou que ficou quase 30 anos sem visitar a Praça da Liberdade, em Belo Horizonte – um cartão postal da cidade –, devido às suas limitações. Graças ao projeto da ADRA, ela conseguiu visitar esse lugar novamente depois de tanto tempo. Essa história me tocou porque demonstra como algo aparentemente simples para algumas pessoas pode ter um significado enorme para outras. A ADRA exemplifica esse cuidado com as pessoas, até nos mínimos detalhes.
Que mensagem você gostaria de deixar aos espectadores que acompanham o programa Retratos?
Minha mensagem se trata de algo que enfatizei nas outras temporadas. É muito importante que as pessoas não apenas se empatizem com os projetos e propósitos da ADRA, mas também apoiem, colaborem, ajudem e doem. Isso é o que vai permitir que os projetos mostrados no Retratos – e muitos outros ainda não contados – continuem avançando. Que as pessoas, além de se sentirem inspiradas, exercitem sua solidariedade através da ação.
Além disso, continuem acompanhando o programa! As histórias são lindas e nos ensinam grandes lições de vida!
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