Feira de Saúde beneficia pessoas em situação de rua em Salvador

As Unidades de Acolhimento Institucional – UAI’s da Agência de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais – ADRA, realizaram na manhã de terça-feira (22) a 5ª Feira de Saúde.

A ação visa oferecer aos assistidos serviços de saúde, bem como, salientar a importância do cuidado com a saúde. O mês de novembro foi escolhido como forma de continuidade ao outubro rosa e ao novembro azul, campanhas que enfatizam a prevenção ao câncer de mama e de próstata. Novembro também é um mês de grande representatividade da temática do Dia da Consciência Negra, data trabalhada pelas UAI’s em Salvador, Bahia.

A ação conta com parceiros da comunidade e equipes de redes parceiras como Consultório na Rua – CnaR.

Os serviços oferecidos durante a feira de saúde incluíam: massoterapia, oficina de turbante, aferição de pressão arterial, teste glicêmico, orientação sobre higiene bucal e corte de cabelo.

A tarde as unidades finalizaram o dia com apresentação musical ressaltando o Dia do Músico comemorado nesta data, e um belíssimo desfile em parceria com a “Loja Vamos” que doou várias peças de roupas para as assistidas participarem do desfile.

Segundo Deise Copque, coordenadora geral das UAI’s do Núcleo ADRA Bahia, as pessoas em situação de rua sofrem preconceitos de diversas formas, para ela a ideia de proporcionar a feira de saúde é trazer informações que são necessárias para um público que já é discriminado em muitos aspectos da vida. “Levar essa feira de saúde para um dos abrigos é proporcionar a eles condições de tirarem dúvidas, serem atendidos de forma mais humana sem nenhum tipo de discriminação, no ambiente que eles convivem e que é muito mais confortável para eles. Um ambiente confortável com leveza, música e interatividade para que eles entendam que o autocuidado é necessário”, comentou Deise.

A coordenadora reforça também que essas pessoas muitas vezes não procuram a rede de saúde por estar com em uso de substâncias ou por não ter uma vestimenta ideal. “No momento em que eles estão nas unidades de acolhimento eles passam a entender essas necessidades. Ali se sentem ainda mais acolhidos e felizes por saber que tem gente que se preocupa com eles e que os valoriza como ser humano”, disse.

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